quarta-feira, maio 26, 2004

Cap. IV - A Fuga da Noiva

Ao se olhar no espelho, começou a chorar. Não podia imginar que seu pai iria tão longe para separa-la da sua fé.
Lá estava ela, vestida de noiva, pronta para casar com um homem que ela nunca havia visto. Mas seu pai sabia: ele jamais deixaria ela professar sua fé em Cristo. Para o pai, isto bastava.
Ele olhava a filha pronta para o casamento, chorando, mas, mesmo assim, não se arrependia. O noivo era rico, da mesma religião que ele, ia levar a sua filha para longe daquela igreja que ele tinha tanta raiva. Sorriu para a filha e saiu do quarto.
A ama que havia cuidado dela desde bebê estava com o coração partido. sentia que devia fazer algo. Disse para a menina que, assim ue o carro saísse para leva-la até a igreja, que ela pedisse para parar no meio da floresta para contemplá-la pela última vez, já que se mudaria para outro país. Antes de dar as últimas instruções, o motorista chegou para buscar a noiva.
Quando o carro estava passando pela floresta, ela lembrou o conselho da ama e pediu para o motorista que parasse o carro. Ele parou. Ela disse que sairia do carro e colheria algumas flores para se lembrar daquele lugar. Foi nesse momento que ela entendeu o que a ama iria dizer para ela fazer. Começou entrar na floresta, segurando flores na mão. Quando já estava numa distância considerável, começou a correr. Fugiu.
O motorista, estranhando a demora da menina, foi atrás dela. Mas ela já estava logne aquela hora.
Na igreja, o noivo já estava impaciente. O pai dela caminhava de um lado para o outro quando o motorista entrou sozinho naquela "igreja":
"-Ela fugiu!"
A família entrou em pânico. Foram procura-la no lugar onde o motorista disse que havia parado, mas depois de tanto tempo, ela já estava muito longe.

segunda-feira, maio 24, 2004

Cap. III - Lágrimas no Campo de Margaridas

Aquele jardim era afastado do centro da cidade. Ela o considerava o seu lugar preferido, um refúgio.
Naquele momento, aquele era o único lugar para ir.
Chorando, ela retirou o veu e se deitou no meio das margardas que cobriam o campo inteiro.
"-Vai, te mata!"
Ela não podia vê-lo, mas sabia que ele estava ali, como um leão que ruge, procurando devorá-la.
"-Eles estão mortos, só falta você estar..."
"-Eles morreram pela fé!"
"-Viu? Onde está Aquele teu senhor? Deixou teus pais e irmãos morrerem!"
"-Ele está comigo!"
"-Assassinados pelos atiradores"
"-Mártires!"
"-Idiotas! Morreram por um Deus que não impediu o seu assassinato. Você vai morrer também pela mão de um qualquer! Melhor se matar agora!"
"-Retire-se diabo! O meu Senhor Jesus é o único! Ele me sustentará! Retire-se! Em nome de Jesus!
E ele se retirou. Era derrotado. E naquele momento ela sentiu que os anjos iriam servi-la e que Aquele que a criou nunca iria abandona-la naquela situação.

terça-feira, maio 18, 2004

Cap. II - Rotina?

Ele acordou e foi se arrumar, como fazia toda manhã. Até que ele estava bem atrasado aquela manhã. Tomou café, vestiu o uniforme e tratou logo de esconder a bíblia dele dentro do forro da mochila. Se descobrissem ela dentro da mochila na inspeção diária, iriam provavelmente queimar ela. E ele não queria isso de jeito nenhum. seria dificil achar outra, alé do fato de que aquela tinha anotações. Não só anotações dele. Ele não sabia de quem ela havia pertencido, mas essa pessoa tinha idéias bem claras de Deus, pelo que ele via nas anotações.
Foi para a escola como de costume. Pela mão de Deus, a bíblia não foi descoberta.
Depois de acabar a aula ele foi para uma casa abandonada, onde se reunia a sua igreja. Os louvores sussurrados, a leitura das poucas bíblias, a orientação do pastor. Tudo aquilo era para ele a maior dádiva que Deus podia ter dado para ele.
No outro dia, tudo de novo.
Ele não reclamava da árdua rotina de se esconder para professar a fé dele. Ele era feliz porque Deus estava com ele...

sexta-feira, maio 14, 2004

Cap. I - Mais um dia...nada igual ao outro...

Era tudo uma rotina para ela. Levantar, comer, sair.
Até parecia que aquela decisão que ela havia feito não tinha mudado essa rotina. Engano dela. Ali constava a grande diferença: ela poderia não ver, mas era acompqanhada de perto por Aquele dos quais ela se comprometeu para a vida inteira.
Será que ela realmente estava fazendo a diferença?
Será que aquilo fazia a diferença?
Ela precisava agir. Mas sabia que não naquela hora.
Finalmente notou que não, não era tudo a mesma coisa. Cada dia era uma dádiva muito bem preparada pelo seu Criador.
Naquele dia ela resolveu que não iria mais considerar tudo uma rotina que duraria até seus compromissos mudarem. Resolveu que ela faria a diferença da maneira certa.
Entregou mais uma vez tudo à Deus e levantou disposta a "combater o bom combate".
Com o coração cheio, resolveu que seguiria as ordens do seu Senhor.
- Adonai, a Ti entrego.
E lá ia a menina no meio da cinzenta multidão. Componente de um exército, força de um Deus que nunca iria deixa-la.

quarta-feira, maio 12, 2004

Welcome TO

Eles chegaram cedo. Tinha no máximo 3 pessoas no lugar.
- Pelo menos a gente pega um lugar bom, né?
- Calma querida, já vai começar!
Um simples WELCOME TO já diria tudo.

Welcome to my blog!

O espetáculo realmente já vai começar!