Ele corre. Tropeça, cai, levanta, corre. Não, ele não está desesperado. Muito pelo contrário, está cheio de esperança. E ele sabe que foge por causa desta esperança. Muitos correm attrás dele, com paus e pedras em punho, prontos para matá-lo.
Para ele, o pior não é morrer. Talvez a morte seria um tremendo alívio. Ele iria morar com o seu Senhor, não teria mais que fugir. Mas ele sabia se ele morresse, seria mais dificil para os seus poucos irmãos continuarem.
Corria, mas não sabia onde nem quando iria parar. talvez eles o alcançassem, talvez Deus iria prover mais uma vez a escapatória.
A rua estava se transformando em um beco. Via que, ao fim deste beco, havia um muro. Começou a preocupar-se, mas seguiu as instruções de continuar correndo. Quando começou a chegar mais perto, pode ver uma pequena rua que seguia rente ao muro. Entrou. Continuou a correr mas, esta rua também não tinha saída.
Ajoelhou-se e clamou por Deus. Clamou por aquele Deus que ele amava e adorava, o Deus pelos quais ele estava sendo persewguido.
Ele começava a ouvir a voz da multidão que se aproximava. Orava a Deus entregando tudo a Ele mais uma vez, confiando Nele.
Derrepente, sua oração foi interrompida por um som de janela se abrindo. Olhou para o lado e pode ver alguém chama-lo no prédio ao lado. Ele correu, entrou no apartamento, que em seguida fechou a janela. Lá dentro, outra igreja clandestina se escondia. Estavam orando pelos irmãos que poderiam estar passando por dificuldades quando ouviram alguém orar do lado de fora. Ele estava a salvo agora.
A multidão chegou. Para onde ele havia ido? Sumiu? Desapareceu? Fugiu por onde? Muitos no seu íntimo pensaram que, para ele ter escapado, o seu Deus devia ser muito poderoso. E provedor.
segunda-feira, novembro 15, 2004
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